São Paulo, terça-feira, 3 de janeiro de 1995
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Votorantim une suas duas fábricas de papel

DA REPORTAGEM LOCAL

A Papel Simão, do Grupo Votorantim, mudou de nome –chama-se agora VCP (Votorantim Celulose e Papel)– e emitiu R$ 1,2 bilhão em debêntures conversíveis em ações, no final do mês passado, para assumir o controle acionário de outra indústria que faz parte do conglomerado, a Celpav (Celulose e Papel Votorantim).
A Papel Simão é uma companhia aberta (com ações negociadas em Bolsa), enquanto a Celpav é uma companhia fechada (sem ações em Bolsa). A operação foi a forma utilizada pela Votorantim para que a Papel Simão assumisse o controle da Celpav.
Fica formada, com isso, uma das maiores empresas do setor com ações negociadas em Bolsa, diz seu diretor-superintendente, Raul Calfat. Segundo ele, a VCP tem um plano de investimentos da ordem de US$ 250 milhões para os próximos anos.
Com um patrimônio líquido de R$ 1,3 bilhão, a empresa espera conseguir um faturamento anual de R$ 650 milhões (também líquido) e produzir 530 mil toneladas de papel e 520 mil toneladas de celulose ao ano.
Entre os planos da VCP está ainda a exportação de 200 mil toneladas de papel por ano, que equivale a US$ 200 milhões FOB.

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