São Paulo, terça-feira, 3 de janeiro de 1995
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Baianos faziam protesto oculto

LUÍS ANTÔNIO GIRON
DA REPORTAGEM LOCAL

O "araponga" que vigiou os tropicalistas definiu o movimento e chegou a um possível fornecedor de drogas do grupo.
Inquiriu em novembro de 1969 o argentino Antonio Carlos Martins, segundo o qual "Gil era um de seus clientes traficantes e consumidores do pó do sonho". Martins citou Caetano.
Diz o prontuário de Gil: "O nominado integrou o grupo baiano, composto por Maria Bethânia, Maria da Graça e outros. O grupo vem atuando principalmente nas Emissoras Unidas e vem cantando música de protesto, subliminarmente atacando o regime vigente e exaltando os regime socialistas".
Para o agente, tropicalismo é música de protesto oculta.
(LAG)

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