São Paulo, domingo, 8 de janeiro de 1995 |
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Pioneiras dirigem empresa
JAIME SPITZCOVSKY
A empreitada começou no ano passado. Lee Yan, uma especialista no idioma chinês, abandonou as letras e Liu Rong decidiu deixar o emprego de enfermeira. Levantaram 2 milhões de yuan (US$ 240 mil) em bancos, ajuda de amigos e suas economias pessoais. A Red Sun começou a comprar imóveis para reformá-los e então vender ou alugar por preços que hoje chegam a 200 yuan mensais por metro quadrado. Hoje a companhia já tem 20 funcionários, divididos igualmente entre homens e mulheres, e as duas empresárias usam carros Citroen, sempre acompanhadas de um motorista e do telefone celular, um dos símbolos de status da revolução capitalista chinesa. Vestidas num estilo ocidental, Lee e Liu disparam as ordens usando computador, planejando a abertura de sua nova indústria. Evitam falar sobre as cifras de seu investimento, em respeito a uma tradição chinesa de manter uma aura de segredo em suas aventuras capitalistas. (JS) Texto Anterior: Jovens chineses copiam EUA Próximo Texto: Xangai se transforma metrópole capitalista Índice |
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