São Paulo, quarta-feira, 11 de janeiro de 1995 |
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Paula busca o tri contra equipe pela qual foi bi
EDGARD ALVES
"Caminhamos bem até agora, mas a Ponte é forte, tem boa recuperação e a respeitamos. Não se canta vitória antes do jogo", declarou a jogadora. Na abertura das finais, Paula cometeu quatro faltas no primeiro tempo, ficou mais de 15 minutos no banco e rendeu pouco (dez pontos –só uma cesta de três pontos– e uma assistência). Na casa da equipe adversária, quando tudo parecia mais difícil, ela desequilibrou o segundo confronto. Anotou 35 pontos (acertou sete cestas de três pontos em nove tentativas/aproveitamento de 80%), fez cinco assistências e roubou cinco bolas. Como Hortência, com quem sempre formou dupla na seleção brasileira, Paula também disse que não deve atuar mais pela equipe nacional. Apesar disso, segue empolgada com sua carreira, que se alonga por 20 anos. Um dos motivos que a jogadora se orgulha é de ter opinado na formação da atual equipe da Cesp-Unimep. Essa participação, segundo ela, dá um prazer especial na luta para chegar ao título. "A Branca e a Marta tinham ficado fora da seleção brasileira, campeã mundial. Mas confiamos nelas e aí estão provando que têm valor. É preciso ter respeito pelo ser humano", afirmou. Antes do início desta decisão estadual, Paula disse que temia a maior experiência das jogadoras da Ponte em decisões. "Nosso time é mais maduro, mas elas (da Nossa Caixa) já jogaram mais vezes em decisões", disse. Por isso, acabou surpreendida com a vantagem inicial (2 a 0) da Cesp. (EA) Texto Anterior: Vitória hoje dá o título para a Cesp-Unimep no basquete Próximo Texto: Hortência espera jogo equilibrado Índice |
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