São Paulo, quinta-feira, 12 de janeiro de 1995![]() |
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Íris e Simon se aliam para derrotar Sarney GABRIELA WOLTHERS GABRIELA WOLTHERS; LUCIO VAZ
O anúncio foi feito pelo próprio Simon, que se reuniu ontem com Rezende em Goiânia. Eles firmaram um pacto –quem perder a disputa no primeiro turno da eleição para presidente do Senado apóia o outro no segundo turno. O PMDB terá uma bancada de 22 senadores na próxima legislatura, que toma posse em 1º de fevereiro, e é o responsável pela indicação do presidente da Casa. Como a presidência é disputada por três senadores, a direção do partido decidiu realizar uma eleição em dois turnos para definir o nome que será submetido ao plenário do Senado. Sarney possui o maior número de votos da bancada peemedebista, mas, segundo cálculos de seus aliados, não tem ainda a maioria necessária (12 votos) para encerrar a eleição já no primeiro turno. Já a disputa entre Simon e Íris pelo segundo lugar é apertada. "Nem eu mesmo sei se quem tem mais votos sou eu ou ele", afirmou ontem Simon. Mas, na sua análise, a soma dos votos dos dois num segundo turno ultrapassaria o apoio que Sarney tem na bancada. Íris e Sarney já foram aliados. Segundo a Folha apurou, Íris se considera traído pelo fato de Sarney ter abandonado a candidatura de Orestes Quércia (PMDB) à Presidência da República no ano passado. Sua mulher, que também se chama Íris, era a vice de Quércia. Câmara Com relação à presidência da Câmara, o PSDB atendeu ao pedido do presidente Fernando Henrique Cardoso e iniciou ontem as articulações para fechar um acordo entre o PMDB e o PFL. O candidato preferido de FHC é Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA). Texto Anterior: Partidos devem restringir projeto de anistia Próximo Texto: Eleitos invadem gabinetes Índice |
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