São Paulo, quinta-feira, 12 de janeiro de 1995![]() |
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Bomba! As 'Obras Incompletas' de Maluf!
JOSÉ SIMÃO
E se eu fosse a Globo eu mudava o nome daquele programa insuportável "Gente Que Faz" por "Gente Que Faz Gostoso". E a única novidade é que eu mandei consertar a minha máquina de lavar três vezes. Melhor comprar uma nova. Investir em velha não dá certo. Como ja dizia o Olacyr de Moraes! E por absoluta falta do que fazer vou inventar uma dupla sertaneja gay: Vi e Ado! Rarará! E tem uma amiga minha que anda tão apavorada com a Aids que desistiu do sexo a dois. "Agora só faço justiça com as próprias mãos." Rarará. Tá no ar mais uma calúnia do Macaco Simão! E o "Aqui Agora", aquele telejornal "cômico cão"? "Aqui Agora" só daqui a pouco. Tá com anemia. A única coisa engraçada que eu vi foram um presos que cavaram um túnel e quando saíram na rua deram de cara com a equipe do "Aqui Agora". Que zebra! Se eu fosse um dos presos sabe o que eu fazia? Botava uma placa "Mais uma obra de Maluf". E saía assobiando! Mais um capítulo das "Obras Incompletas do Paulo Maluf"' Rarará! Aliás, diz que São Paulo foi fundada há 450 anos. E afundada há dois. Com o Maluf. Rarará! E eu não tô preocupado com o efeito México. Tô preocupado com o efeito Venezuela. Aquela novela que passa há seis meses na Record. Primeiro que homem toma café da manhã com laquê. Segundo que as venezuelanas são mais esticadas que égua de charrete. Terceiro que as ombreiras saem dos peitos. Não são ombreiras, são peiteiras. E quarto, que se pé de galinha desse ovo a Venezuela não exportava novela, exportava omelete! Texto Anterior: Maxim Vengerov restitui peças proibidas Próximo Texto: Do caos 'Nasce um Monstro' Índice |
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