São Paulo, domingo, 15 de janeiro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

'Negociação será longa'

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo se auto-impôs um calendário para concluir a discussão e elaboração de suas primeiras propostas de emendas à Constituição.
O prazo se esgota no dia 10 de fevereiro, quando as emendas começarão a ser redigidas em seu formato definitivo.
No dia 15, serão enviadas ao Congresso. "A partir daí teremos um longo caminho de negociação", prevê Jobim.
Até o próximo dia 20 de janeiro, o governo fará discussões internas. Será definido nesse período o que o ministro Nelson Jobim chama de "borrão" do pacote de emendas.
Agora, os ministérios envolvidos na reforma estão redigindo as propostas de mudança que consideram essenciais.
Assim, a equipe econômica cuida dos setores tributário e da Ordem Econômica, e a pasta da Previdência ocupa-se das mudanças no setor previdenciário.
Em reunião com seus ministros, Fernando Henrique disse que eventuais divergências devem ser mantidas longe da imprensa. E, ao final da discussão, os "derrotados" devem assumir a posição que vier a ser assumida pelo governo.
Entre 26 de janeiro e 3 de fevereiro serão realizadas reuniões de ministros com as bancadas dos partidos no Congresso.
Em seguida, os técnicos do governo finalizarão a redação do "borrão", incorporando eventuais sugestões dos políticos.
Segue-se uma nova rodada de reuniões com os partidos, até o dia 8 de fevereiro. A idéia é dividir os parlamentares em grupos temáticos, conforme seus interesses.

Texto Anterior: FHC desiste de propor fim do monopólio do petróleo
Próximo Texto: Governo Federal descentraliza ação social
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.