São Paulo, quarta-feira, 18 de janeiro de 1995
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Tremor acorda cônsul brasileiro

DA REDAÇÃO

Antônio de Alvarenga Filho, cônsul do Brasil em Nagoya, disse que acordou com sua cama balançando por causa do tremor.
O lustre e o abajur balançavam e a cama estava fazendo movimentos bruscos. Foi um baque, afirmou Alvarenga à Folha, por telefone. Nagoya fica ao norte da região atingida.
Tive que me apoiar na parede e nos móveis para levantar e chegar embaixo do batente da porta. Em casos de terremotos, esta é umas das recomendações de segurança, para evitar ser atingido com a queda de objetos.
Segundo o cônsul, em Nagoya não houve mortes nem danos materiais expressivos.
Alvarenga afirmou que, durante todo o dia, nenhum brasileiro procurou o consulado, que atende à região mais atingida pelo tremor.
As informações estão prejudicadas pela falta de contato telefônico. Ainda não há notícias sobre brasileiros feridos no terremoto, disse Alvarenga na noite de ontem (manhã em Brasília).
Em Tóquio, o embaixador do Brasil, Paulo Pires do Rio, disse que até as 21h de ontem (10h de Brasília), a embaixada também não havia sido procurada por vítimas ou familiares de brasileiros que eventualmente tenham sido feridos no terremoto.
Ele disse não ter qualquer informação sobre os brasileiros residentes na região de Kobe.

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