São Paulo, quinta-feira, 19 de janeiro de 1995 |
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Acertando os ponteiros A reunião mensal do Conselho Político da Fiesp estava marcada para ontem, às 10h. Os conselheiros ouviriam uma palestra da professora Aspásia Camargo sobre o pacto federativo brasileiro e depois seriam abertos os debates. Membro do conselho, o jurista Miguel Reale foi um dos primeiros a chegar ao prédio da federação, na avenida Paulista. Estava lá bem antes da hora marcada para o início da reunião. Pouco depois das 10h, o coordenador do conselho, Ruy Altenfelder, começou a convidar os presentes a tomarem seus lugares no auditório. Enquanto as cadeiras iam sendo ocupadas, Altenfelder brincava: – Aqui, somos pontuais: quando a reunião é às 10h, todos sabem que ela começa invariavelmente às 10h15 no máximo. E continuou convidando os participantes a se acomodarem. Ao assumir seu lugar na primeira fila e notar que alguns conselheiros ainda não haviam chegado, Reale recorreu a um argumento "jurídico" para apoiar a pontualidade: – Somos todos iguais perante o trânsito! Texto Anterior: Pior ainda; Pirulito de criança; Intimidade no poder; Trombada; Apelido popular; Periscópio; Menos um Próximo Texto: FHC retoma contatos para aprovar MP dos impostos Índice |
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