São Paulo, quinta-feira, 19 de janeiro de 1995 |
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Menina livra empregada de "prisão" no aeroporto de NY
CAROLINA CHAGAS; ANDRÉA DANTAS
"Se meus patrões pedirem para eu voltar a morar lá por tanto tempo acho que peço as contas", afirma Nilza. "Os americanos são muito sem educação e não têm a menor paciência com os estrangeiros." Os dois meses de aulas de inglês que teve com uma professora brasileira em San Diego não foram suficientes para livrar Nilza de alguns apuros. "Ainda estava aprendendo como falava mesa quando tive de ir sozinha com as crianças para Nova York", lembra. No aeroporto, os policiais descobriram que o passaporte de Nilza estava vencido. Ela ficou presa por duas horas. "Foi minha patroazinha de 11 anos que falou inglês com eles e me salvou", diz. "Ela ligou para a mãe no Brasil e a polícia me liberou." Problemas para pagar os ônibus eram frequentes. "Mais de uma vez fui expulsa com as crianças porque oferecia notas de US$ 20 em vez dos troquinhos que eles queriam." Colaborou ANDRÉA DANTAS, da Redação Texto Anterior: 2.620 brasileiros estendem vistos Próximo Texto: Globo veta Sílvia Pfeiffer e convida Bruna Lombardi para a novela Índice |
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