São Paulo, sexta-feira, 20 de janeiro de 1995
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Jornais centralizam informação

ROGERIO WASSERMANN
DA REPORTAGEM LOCAL

Os jornais da comunidade japonesa transformaram-se nos últimos dias em centros de informações para quem busca notícias de parentes e amigos.
"Muita gente vem aqui para verificar se encontra algum nome conhecido na lista de mortos divulgada pelo governo japonês", afirma Masanori Takahashi, editor do Diário Nippak.
Uma lista de mortos afixada na porta do jornal é trocada a cada nova mudança.
"Tenho parentes na região de Kobe, mas não encontrei seus nomes na lista. Acredito que não tenha acontecido nada com eles", disse Tsukasa Kaneko, 63.
Além do Diário Nippak, com tiragem diária de 15 mil exemplares, o Jornal Paulista (30 mil) e o São Paulo Shimbun (35 mil) atendem a comunidade japonesa.
"Procuramos atender estas pessoas da melhor maneira possível", afirma Sanenori Oshiro, 40, editor do São Paulo Shimbun.
Segundo ele, o jornal aumentou sua tiragem em 50% após o terremoto. Wiliam Kimura, 40, editor do Jornal Paulista, diz que as edições se esgotam rápido.
O Shimbun e o Jornal Paulista têm escritórios em Tóquio. O Nippak tem jornalista em Osaka.

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