São Paulo, sexta-feira, 20 de janeiro de 1995
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FHC expressa solidariedade a famílias

Da Sucursal de Brasília, da Agência Folha e Free-lance para a Folha
O presidente Fernando Henrique Cardoso mandou expressar, através do porta-voz da Presidência, embaixador Sérgio Amaral, "o sentimento de solidariedade e de pesar aos familiares dos brasileiros mortos no Japão."
FHC determinou ainda que o Itamaraty consiga junto às autoridades japonesas a autorização para que sejam enviados donativos brasileiros às famílias atingidas pelo terremoto.
O Ministério das Relações Exteriores enviou um diplomata brasileiro para coordenar o trabalho de atendimento aos brasileiros atingidas pelo terremoto na região de Kobe, no Japão.
O conselheiro Américo Fontenele, que chefia a divisão consular do Itamaraty, viajou ontem. No Japão, a embaixada brasileira em Tóquio enviou outro conselheiro e dois funcionários para Kobe –o consulado em Nagoya enviou um terceiro funcionário para a região.
A sede nacional da Cruz Vermelha Brasileira, no Rio, recebe pedidos de localização de brasileiros que possam ter sido vítimas do terremoto no Japão pelo número de fax (021) 242-6760.
Até o início da tarde de ontem, a Cruz Vermelha tinha recebido 1.500 pedidos de pessoas que tentavam saber notícias de parentes ou amigos. A maioria dos faxes –cerca de 60%– é de São Paulo.
O governo do Paraná montou em Curitiba uma central, em parceira com a Câmara de Comércio Brasil-Japão, para dar informações sobre os "dekasseguis" paranaenses que estavam na região atingida pelo terremoto.
A iniciativa foi do secretário estadual do Meio Ambiente, Hitoshi Nakamura, 50, que nasceu em Kyoto, uma das cidades atingidas pelo terremoto. Ele veio para o Brasil há 24 anos.
Nakamura afirmou que as informações podem ser obtidas pelo telefone (041) 223-8002.
A comunidade brasileira no Japão arrecada dinheiro para ajudar os brasileiros a se comunicar com os parentes que moram nas regiões afetadas pelo terremoto.
A campanha está sendo organizada pelos jornais brasileiros do Japão. Ela mora em São Paulo e voltou ontem de Tóquio. "Está todo mundo preocupado devido à falta de informações."
Iderihamanda trabalha no jornal "Brazilian News", que circula nas cidades de Tóquio, Kobe, Osaka e Kyoto. O jornal volta a circular na semana que vem nas cidades atingidas.

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