São Paulo, sábado, 28 de janeiro de 1995
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Planalto nega que FHC queira reduzir salário

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Palácio do Planalto negou ontem que o presidente Fernando Henrique Cardoso esteja pensando em rever o valor de seu salário, fixado em R$ 8.500,00 pelo Congresso Nacional.
A informação contestada havia sido dada quinta-feira pelo governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB). Tasso disse que FHC estudava a possibilidade de "rever pessoalmente seu salário até que seja encontrado um salário mínimo razoável para a população".
Tasso havia dito que FHC estaria se sentindo "constrangido" por ter seu salário aumentado para R$ 8.500,00, no momento em que anunciou que iria vetar o aumento do salário mínimo para R$ 100,00.
O porta-voz de FHC descartou totalmente a possibilidade de redução do salário do presidente: "O aumento ficou acima do que o presidente teria gostado, mas não há o que fazer", disse o porta-voz Sérgio Amaral, afirmando que a decisão do Congresso foi tomada por meio de um decreto legislativo –que é de responsabilidade do Congresso Nacional.
O Congresso também elevou para R$ 8.000,00 os salários dos deputados e senadores. Também receberam aumentos salariais o vice-presidente, os ministros de Estado e Supremo Tribunal Federal.

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