São Paulo, sábado, 28 de janeiro de 1995 |
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XERIFE DO BANCO
MARCELO DAMATO
Mário Sérgio nega que suas ordens incentivem a violência –o Corinthians foi a equipe que mais cometeu faltas no Brasileiro de 1993, quando foi dirigido por ele pela primeira vez. "Não falo para ninguém fazer falta." (MD) Folha - O time de 95 inicia o Paulista em situação melhor ou pior que no Brasileiro-93? Mário Sérgio - Em situação muito pior. Em 1993, encontrei uma equipe no último furo tecnica e fisicamente. O Nelsinho (técnico que o antecedeu) e o Trevisan (preparador físico) deixaram a equipe pronta. Folha - E hoje? Mário Sérgio - A equipe está abaixo de zero. Estamos voltando de férias. Não tivemos tempo para treinar a equipe a ponto de deixá-la com 70% da condição física ideal, o mínimo para se começar um campeonato. Mas teremos que jogar sábado (hoje). Folha - O Corinthians vai aproveitar o início do campeonato para se condicionar? Mário Sérgio - Sim e não. É claro que vamos evoluir fisicamente, mas são jogos como quaisquer outros, em que não se pode perder. Folha - O Corinthians de 93 era um time quase só de marcação. Como será agora? Mário Sérgio - O elenco me dá muito mais opções. Além disso, vamos ter que atacar. Mas fora de casa, o esquema vai ser de cautela. Folha - O Corinthians de 93 foi a equipe que mais cometeu faltas no Brasileiro. Você discorda da filosofia da Fifa do "fair play" (jogo limpo)? Mário Sérgio - Não fomento a violência. Não peço a ninguém para bater. Mas não posso dar espaço ao adversário. Quero que os jogadores tomem a bola dele. Texto Anterior: Cresce número de publicações especializadas em futebol Próximo Texto: Regulamento da competição recebe críticas de dirigentes Índice |
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