São Paulo, sábado, 28 de janeiro de 1995
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Campos ainda não têm banco para acomodar os 11 reservas

DA REPORTAGEM LOCAL E DAS REGIONAIS

Cerca de metade dos estádios paulistas não tem bancos de reservas capazes de acomodar os 11 jogadores que poderão ficar à disposição dos técnicos, segundo as novas regras adotadas para este Campeonato Paulista.
O problema não vai ser tão grave porque poucos times usarão os 11 reservas. A maioria iria usar só 8 e, com a revogação do cartão azul, até menos do que isso.
Muitos clubes vão fazer adaptações em seus estádios, mas outros nem isso farão.
Os administradores dos estádios da Ferroviária (Araraquara), Novorizontino (Novo Horizonte) e do Araçatuba (Araçatuba) dizem que não precisarão promover reformas.
O Barão de Serra Negra, do XV de Piracicaba, já terminou a remodelação.
O Brinco de Ouro, em Campinas, também. Ampliou o fosso e deve colocar um banco de madeira ao lado do original para acomodar os jogadores excedentes.
No Pacaembu, os reservas também ficam num fosso raso, onde não cabe outro banco. No Parque Antarctica, do Palmeiras, o problema é parecido.
Alguns estádios têm situação ainda pior.
Na Vila Belmiro, os reservas ficam junto da grade do alambrado. Os jogadores que não couberem no banco ficarão expostos à hostilidade dos torcedores que atiram objetos.
"Eu até já levei cuspidas", conta o técnico Telê Santana.
O estádio Mário Alves de Mendonça, do América, vai trocar o banco, porque o atual tem capaciade para oito pessoas, incluindo a comissão técnica.
No estádio Marcelo Stefani, em Bragança Paulista, começaram terça-feira as reformas para se adaptar o banco às novas regras. Além disso, também está sendo feita a ampliação do campo.
No Moisés Lucarelli, estádio da Ponte Preta, cabem nos bancos apenas oito jogadores, fora comissão técnica, e ainda não foram iniciadas as reformas.
Já o Rio Branco de Americana deve estar com seu estádio, Décio Vitta, em ordem para a primeira partida em casa, dia 5 contra o Juventus.
A diretoria do União São João adotou uma solução peculiar.
Como a equipe não vai usar mais do que oito reservas por jogo, a capacidade máxima do banco, o clube decidiu não fazer reforma nenhuma, mesmo nas acomodações para os visitantes.

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