São Paulo, sábado, 28 de janeiro de 1995 |
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BUSCA DE PRESTÍGIO
MARCELO DAMATO
Desde então, teve bons momentos, mas ainda procura um lugar entre os melhores do país na posição. (MD) Folha - Aos 16 anos, esperavam muito de você. Por que você não rendeu tanto até agora? Bentinho - Na Portuguesa, não me deixavam jogar partidas seguidas. Quando fizeram isso, em 1992, fui vice-artilheiro do Paulista (15 gols, atrás apenas de Válber, do Mogi Mirim, hoje no Palmeiras). Folha - No Japão você fez 16 gols em 21 partidas. Como você jogava? Bentinho - O sistema de jogo era o 3-5-2. Eu era o atacante pela esquerda. Só voltava até o meio-campo. O outro atacante, o Takeda, ficava mais fixo. Eu me movimentava mais. Folha - O atacante pela esquerda do São Paulo era o Muller. Você pode jogar como ele? Bentinho - Não. Ele é muito veloz e eu não. Meu estilo é mais de tocar a bola. Folha - Quando você chegou, disse que precisava de um tempo para se adaptar, pois tinha vindo de países sem tradição no futebol –Arábia Saudita e Japão. Como você se sente agora? Bentinho - Já estou adaptado. Aqui tudo é mais fácil. Folha - Qual a diferença entre o São Paulo de hoje e a Portuguesa daquela época? Bentinho - A Portuguesa naquela época tinha só dois ou três bons jogadores. O São Paulo tem muitos. Folha - O que significa estrear no São Paulo? Bentinho - Estou perto de um sonho antigo. Agora é só trabalhar e colher os frutos. Texto Anterior: Campos ainda não têm banco para acomodar os 11 reservas Próximo Texto: FPF organiza comissão para salvar estado dos gramados Índice |
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