| São Paulo, sábado, 28 de janeiro de 1995 |
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Os supertimes desaparecem e campeonato fica nivelado
MARCELO DAMATO
Após três anos de absoluto domínio das equipes da cidade de São Paulo (três campeões, três vices e dois terceiros colocados), o campeonato volta a ter pretendentes ao títulos com sede em outras cidades. Por um lado, as principais equipes da capital do Estado não investiram em contratações como no anos anteriores. Por outro, as equipes do interior têm projetos mais ambiciosos, especialmente o Guarani, de Campinas. O clube, terceiro colocado no Brasileiro do ano passado, trouxe três meias para jogar ao lado da dupla de atacantes Amoroso-Luisão. Djalminha (ex-Shimizu) é titular. Uéslei (ex-Bahia) e William (ex-Vasco) vão disputar uma vaga. É possível até que o técnico Vadão aproveite os dois e jogue sem ninguém fixo pela lateral-esquerda, como alguns times europeus. O XV de Piracicaba elegeu na quarta-feira o presidente da TAM, Rolim Adolfo Amaro, como seu presidente. A eleição é o primeiro passo na trasformação do clube numa estrutura empresarial, cuja administração de futebol ficará a cargo do empresário Juan Figer. Outro clube que deve disputar uma das vagas para a Segunda Fase é o Novorizontino. Dominado pelo deputado Nabi Abi Chedid há dois anos, o clube vem investindo em infra-estrutura e nas divisões inferiores. No ano passado foi campeão paulista de aspirantes e de juniores. Este ano ficou em terceiro na Copa São Paulo. Vários desses jogadores serão aproveitados. O técnico do Corinthians, Mário Sérgio, diz que as equipes do interior vão levar alguma vantagem no começo do primeiro turno. "As equipes que não foram às finais do Brasileiro voltaram das férias mais cedo e estão em muito melhor estado físico. Isso é fundamental." Para ele, essa melhor condição física deve se refletir na tabela de classificação. Muricy Ramalho, técnico interino do São Paulo, afirma que o Paulista está "nivelado". "Tem várias equipes que podem dar trabalho." Ao contrário de Mário Sérgio, ele não acredita que seu time terá desvantagem no aspecto físico. "Neste ano, a preparação está sendo bem melhor do que a de 1994." (MD) Texto Anterior: Torneio vive fase de 'entressafra' Próximo Texto: NOVA OPORTUNIDADE Índice |
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