São Paulo, sábado, 28 de janeiro de 1995 |
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Empresas criticam os erros
LÚCIA MARTINS
O Plasil que consta na lista não é o fabricado pela Merrel Lepetit Farmacêutica Ltda., dono da patente do produto, mas o de fabricação da Natural Farmácia de Manipulação, de Andradina (SP). O mesmo acontece com o Zylium mencionado no documento: ele não é fabricado pelo Laboratório Americado de Farmaco Terapia S/A, mas pela mesma famárcia de Andradina. Há ainda um segundo erro em relação ao Plasil e ao Zylium. Os dois constam na lista como fabricados pela Eurofarma. A Sidepal Indústria e Comércio Ltda., fabricante de uma solução de cloreto de sódio 0,9%, condenada pelo instituto, também reclamou da relação divulgada. O laudo do Adolfo Lutz afirma que a solução –usada para limpar lentes de contato– não é estéril. A indústria alega que as normas de qualidade não exigem a sua esterilidade. A informação é confirmada pelo instituto. Eduardo Colombo, 28, um dos sócios da Pharmácia Essencial, de São Bernardo do Campo (SP), conta que em agosto do ano passado foi notificado pela Vigilância Sanitária sobre uma de suas fórmulas de ácido glicólico. Ele afirma que apresentou a defesa e um novo exame foi feito no produto. "Foi constatado que o teor da substância estava correto. Recebi um laudo do Adolfo Lutz. Não entendi por que agora o nome da minha farmácia está na lista." O responsável pela Drogaderma Farmácia de Manipulação, Eupídio Zanchet, 45, que teve uma de suas fórmulas citada na lista de remédios suspeitos de irregularidades, diz que não sabia que o remédio tinha sido analisado. "Deveria ter recebido um comunicado e ter dez dias para apresentar uma defesa. Não tivemos esse direito. Isso é uma irregularidade", reclama Zanchet. "Erramos muito e agora vamos tentar consertar", diz Odair Zenebon, diretor do Adolfo Lutz. (LM) Texto Anterior: VEJA COMO SÃO AS ANÁLISES DOS REMÉDIOS Próximo Texto: Bombeiros levantam homem de 400 quilos Índice |
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