São Paulo, sábado, 28 de janeiro de 1995 |
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Rio tenta terceirizar a gestão de hospitais
PAULO GRAMADO
O subsecretário municipal de Saúde, Antonio Joaquim Werneck de Castro, 41, acredita que o modelo atual "está superado". "Estamos buscando alternativas a um modelo que não produz resultados eficientes", disse o secretário. A prefeitura passou à Associação Brasileira dos Hospitais e ao Sindicato dos Hospitais do Rio a responsabilidade de contactar empresas interessadas em assumir a gestão do Lourenço Jorge. Segundo Castro, a proposta foi bem recebida pelas empresas e existem muitos interessados. Os equipamentos serão da prefeitura, que contratará os funcionários. O novo hospital Lourenço Jorge deve ser inaugurado em junho. A experiência de gestão privada deve ser estendida às demais 86 unidades do município –6 hospitais e 70 postos de saúde. A prefeitura estima economizar 50% do custeio com a unidade. São gastos por mês R$ 7 milhões na rede. Se o projeto tiver sucesso, a economia em toda a rede pode chegar a R$ 3,5 milhões. "Esta verba seria repassada para outras necessidades da área, como controle de epidemias e vacinações", afirma o subsecretário. A prefeitura vai receber em 95 cerca de R$ 3 milhões por mês do Ministério da Saúde, que cobre 25% das despesas da rede. Castro afirma que o SUS (Sistema Único de Saúde) deveria cobrir 50% dos gastos dos órgãos públicos. "Mas os repasses mal cobrem a metade disto. E o orçamento do ministério aponta que o governo vai gastar R$ 58 por ano com a saúde de cada habitante. Isto mostra que a verba é irreal", disse. Texto Anterior: Primo de Rosane Collor é acusado no Paraná Próximo Texto: Casos de dengue crescem em Rio Preto Índice |
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