São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995 |
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Crédito é operação psicológica
CLÓVIS ROSSI
Foi o que deixaram claro ontem, em conversas separadas, o presidente da Argentina, Carlos Menem, e seu ministro da Economia, Domingo Cavallo. Menem reconheceu que o pacote de US$ 40 bilhões que o governo Clinton quer aprovar "tem sérias dificuldades neste momento", referindo-se à resistência de setores do Congresso dos EUA. Acrescentou: "Essa atitude (dos países sul-americanos) vai ajudar a que a decisão no Congresso norte-americano seja favorável". Cavallo disse que a operação sinaliza "a importância de que se consiga colaboração internacional para o México sair da crise". A idéia do crédito sul-americano foi do presidente do Banco Central brasileiro, Pérsio Arida, que inclusive sugeriu o envolvimento do BIS (Bank of International Settlements, uma espécie de Banco Central dos bancos centrais) na operação, o que será feito. O dinheiro não sairá dos Orçamentos dos quatro países, mas das reservas internacionais. "Os bancos centrais estão em muito boa posição, com reservas bem elevadas", diz o ministro da Economia da Argentina. (CR). Texto Anterior: América Latina vai crescer menos, afirma Cavallo Próximo Texto: Empresário suíço elogia Dorothéa Índice |
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