São Paulo, domingo, 29 de janeiro de 1995
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Britânico esquece o buldogue

The Wall Street Journal
De Nova York

DE NOVA YORK

Durante séculos, o buldogue britânico tem sido um símbolo resistente da garra britânica. Mas os dias de glória da raça estão contados, diz o "Wall Street".
Hoje, o apenas 1% dos cães registrados no Kennel Clube são da raça, contra quase 10% após a Segunda Guerra, diz o "Journal".
No Cruft's Show de 1994 –equivalente ao torneio de Wimbledon do mundo canino–, somente 158 dos 20.000 inscritos eram buldogues.
O cão não faz mais parte nem dos 20 cães prediletos dos britânicos –liderada pelo pastor alemão, diz reportagem de Kyle Pope.
Uma das razões é que o cão é feio. Até alguns anos atrás, os requisitos para pedigree favoreciam cabeça grande, achatada.
Reprodutores entusiastas foram tão longe quase todas as crias hoje têm que nascer de cesariana.
Para muitos britânicos, a buldogue se tornou uma insensatez, diz Beverly Cuddy, editora da revista Dog Today (Cão Hoje).
"É como se todos os problemas dos britânicos se refletissem no cachorro. O espírito ainda está lá, mas é como ver um antigo amigo se deteriorando", diz Cuddy.

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