São Paulo, terça-feira, 31 de janeiro de 1995 |
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Por conta da casa No final do ano passado, Lula reuniu sua equipe de auxiliares para o tradicional almoço de confraternização. Não havia sido lá um ano muito bom para o ex-candidato petista à Presidência, mas, mesmo assim, ele fez questão de manter o encontro. Escolheram um restaurante no bairro paulistano da Barra Funda e lá se foram para saborear um belo bacalhau. Como não poderia deixar de ser, a conversa girou em torno da campanha presidencial sem que se perdesse o bom humor. Quando, ao final do almoço, pediram a conta, o dono do restaurante comunicou que era por conta da casa. O grupo saiu, agradecido. Há poucos dias, Lula e dirigentes petistas foram almoçar em outro restaurante em São Paulo. Assim como na Barra Funda, na hora de pedir a conta e de sacar o talão de cheques lá veio o proprietário. Ele não quis saber de receber de Lula e seus acompanhantes. Fazia questão de oferecer-lhes o almoço. Sentado à mesa, um petista que participara da outra "boca livre" não se conteve: – Isso foi porque perdemos. Imagine se tivéssemos ganho! Texto Anterior: Penso; Por dentro do poder; Reação imediata; Fim da linha; Palanque familiar; Lágrimas; Internacional Próximo Texto: Líder da PF ameaça governo com "operação-padrão" Índice |
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