São Paulo, terça-feira, 31 de janeiro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Dívidas serão renegociadas

DA SUCURSAL DO RIO

Com o corpo de funcionários reduzido e os salários em dia, a Manchete volta a respirar. Mas continua devendo cerca de US$ 100 milhões ao governo federal.
As dívidas com fornecedores –da ordem de US$ 60 milhões– foram pagas ou permutadas por espaço publicitário na TV, segundo o diretor-geral da Manchete, Fernando Barbosa Lima.
Em relação ao governo, a emissora deve basicamente à Embratel, Banco do Brasil e CEF (Caixa Econômica Federal). "As dívidas estão sendo renegociadas. Em princípio, o governo não tem interesse em fechar uma rede de televisão", diz Barbosa Lima.
Além do equacionamento das dívidas, a emissora está investindo cerca de US$ 600 mil em novos equipamentos de última geração –como oito ilhas de edição e sete câmeras.
A recuperação da Manchete foi iniciada em abril de 93, quando Barbosa Lima foi convidado pelo empresário Adolpho Bloch para tentar salvar a emissora da quase falência.
Bloch havia vendido 49% das ações da emissora para a IBF (Indústria Brasileira de Formulários), que assumiria a administração da Machete e pagaria as dívidas.

Texto Anterior: Manchete cria produtora 'independente'
Próximo Texto: Estilista argentina abre loja em São Paulo
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.