São Paulo, terça-feira, 31 de janeiro de 1995 |
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Estilista argentina abre loja em São Paulo
SÔNIA MOSSRI
Serrano está negociando com empresários brasileiros a abertura de uma "Maison Serrano" pelo sistema de franquias. Quinzenalmente, a estilista atenderia as clientes paulistas. As brasileiras poderão escolher entre a linha prêt-à-porter, mais barata, e a alta-costura. Os modelos de inverno são simples e sofisticados, muito mais pelo corte e desenho do que pelos adereços. "Quanto menor os detalhes, melhor a roupa", disse Serrano à Folha. O forte de Serrano são os tailleurs, que estão bem distante do estilo Chanel que inundou Brasília durante a gestão Collor. A estilista afirma que não gosta de vestir "peruas", termo brasileiro que a diverte muito. Isso não a impede de ter "peruas" famosas entre a sua clientela. A mais famosa delas é a apresentadora de TV Suzana Gimenez, que adora excesso de jóias. Antes de abrir sua filial brasileira, Serrano pretende organizar um desfile em São Paulo para tornar sua marca mais conhecida entre as socialites paulistas. As cores de inverno da coleção que Serrano pretende mostrar às brasileiras são quase todas pastéis: rosa, azul celeste, verde-água, bege e marfim. "Estou antecipando as cores que os estilistas europeus vão usar na coleção de primavera", avisa sem pudor. A exemplo da estilista carioca Glória Pires Rebello, que ganhou notoriedade nacional ao vestir Rosane Collor de Mello, Serrano também tornou-se mais conhecida e aumentou a clientela ao ser encarregada de produzir Zulemita. Ela acompanhou Zulemita nas últimas oito viagens internacionais realizadas pelo presidente Carlos Menem. Aproveita também para divulgar a moda argentina. Serrano já tem propostas para colocar suas peças em Boston, Nova Iorque e San Diego (EUA). Texto Anterior: Dívidas serão renegociadas Próximo Texto: 'Nunca faltou técnica ao cinema brasileiro' Índice |
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