São Paulo, terça-feira, 31 de janeiro de 1995 |
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Palácio foi reaberto em 1994
CRISTINA GRILLO
O palacete cor-de-rosa, em estilo neoclássico, foi construído em 1853 por José Maria Jacintho Rebelo, um discípulo do arquiteto francês Grandjean de Montigny e foi, durante muitos anos, a casa do Barão do Rio Branco. Em 1889, a casa, construída inicialmente para abrigar um rico comerciante português de pedras preciosas, foi comprada pelo governo republicano. Até 1897, a sede do governo brasileiro funcionou em seus salões. Depois, o palacete tornou-se a sede da diplomacia brasileira. Atualmente, os servidores do Ministério das Relações Exteriores trabalham em um prédio anexo ao palacete, onde funciona o museu. A grande sala de reuniões no segundo andar do Palácio do Itamaraty costuma ser aberta apenas para encontros diplomáticos –como o que acontece hoje. Preparação As negociações prévias que levaram ao encontro marcado para hoje, que não tem duração prevista, começaram na sexta-feira e envolveram além dos dois países beligerantes –Peru e Equador–, os quatro países garantes do Protocolo do Rio de Janeiro, assinado em janeiro de 1942. Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a gestão dos conflitos envolvendo o protocolo é de exclusividade dos países garantes. Por isso não está prevista a participação do secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos, o colombiano César Gaviria. O Protocolo do Rio do Janeiro definiu a forma de demarcação da fronteira entre o Equador e o Peru, da qual resta uma faixa de 78 km ainda não-demarcada. Texto Anterior: OEA faz reunião de emergência Próximo Texto: Veja íntegra da nota de ontem Índice |
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