São Paulo, segunda-feira, 2 de outubro de 1995 |
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Indústrias esperam, no mínimo, repetir vendas
MÁRCIA DE CHIARA
Ele prevê faturar 20% mais em relação ao Natal de 94. Isso não significa, segundo ele, que o mercado cresça na mesma proporção. É que a sua empresa ampliou de 35 para 57 o número de produtos, tendo como alvo os portáteis destinados às camadas de renda baixa. A Mallory, especializada em ventiladores e eletroportáteis, se diz preparada para atender um aumento de 50% nas vendas para o último trimestre, segundo Giovanni Cardoso, gerente. Na sua opinião, a empresa também vai vender mais porque pretende ampliar a sua participação no mercado de eletroportáteis. A concorrente Walita, no entanto, e a Philips, ambas do mesmo grupo, têm como meta manter o volume de vendas do Natal de 94. Já a Multibrás, que reúne as marcas Brastemp, Consul e Semer, prevê aumento de 20% nos negócios sobre o ano passado. Ricardo Etchenique, diretor, diz que a indústria está ajustada à necessidade do mercado e que não há hipótese de faltar produto no final de ano. Hoje a empresa ocupa 85% da capacidade de produção. Uma grande indústria de áudio e vídeo que prefere não ser identificada, não descarta, porém, a possibilidade de desabastecimento. Por enquanto, a empresa, que usa 80% da capacidade de produção das fábricas, se programou para atender o mesmo volume de vendas do ano passado. Mas teme que vários concorrentes joguem com um cenário pessimista e reduzam a produção. Com isso, segundo a empresa, o abastecimento pode se complicar ainda mais devido à queda no volume de importações. (MCh) Texto Anterior: Lojas cortam importação de eletroeletrônico Próximo Texto: Produtos vão custar 20% menos, diz Staub Índice |
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