São Paulo, segunda-feira, 2 de outubro de 1995 |
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Volks vai precisar importar peças para operar nova fábrica de motores
ARTHUR PEREIRA FILHO
A montadora anunciará, nos próximos dias, onde será construída a unidade, que consumirá US$ 250 milhões. A cidade de São Carlos, no Estado de São Paulo, que disputou com Resende, no Rio, a fábrica de caminhões e ônibus, deverá ser a escolhida. O comunicado oficial será feito por José Ignacio López de Arriortúa, vice-presidente mundial da Volkswagen, que chega esta semana ao Brasil. Os outros quatro (cabeçotes de cilindro, comandos de válvulas, biela e virabrequim) serão importados da Alemanha. ``Não há ninguém no mercado brasileiro que possa fornecer isso da noite para o dia", diz José Corrêa Rebelo, 46, gerente da nova fábrica da Volkswagen. Isso ocorre porque, em uma fábrica convencional, essas peças são usinadas (moldadas) dentro da própria unidade e não compradas de fornecedores externos. Rebelo conta que o objetivo da Volkswagen, ``em uma segunda etapa", será ``encontrar parceiros no país" que entreguem esses componentes. Primeira fase A nova fábrica da Volkswagen, que terá 30 mil metros quadrados de área construída, vai produzir, na primeira fase de implantação, 1.200 motores por dia para o Gol ``popular". O novo motor, conhecido como EA-111, já existe na Alemanha, mas não na versão 1.0. Esse motor é usado nos modelos Polo e Golf, da Volkswagen, e Cordoba, da Seat (subsidiária espanhola do grupo). Com a inauguração da fábrica, a Volkswagen deixará de utilizar no Gol 1000 o atual motor AE, produzido pela Ford, em São Bernardo do Campo, no ABCD paulista. (APF) Texto Anterior: Vendas de automóveis a álcool despencam 76% Próximo Texto: Terceirização é alternativa Índice |
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