São Paulo, quarta-feira, 4 de outubro de 1995 |
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Festa de Eduardo Jorge irrita vizinhos no DF
SILVANA DE FREITAS
``Acho revoltante, foi uma total falta de respeito", disse a funcionária pública Maria do Carmo Peixoto Silveira, 48, que mora no mesmo prédio (Bloco K, quadra 312/Sul). Ela chegou a ligar para a polícia: ``Pensei que fossem arruaceiros e drogados ou que tivesse havido uma explosão de gás". Pelo menos dois moradores da quadra ligaram para a Polícia Militar e uma para o Corpo de Bombeiros. ``Parecia uma guerra. Eu liguei para os bombeiros e pedi que avisassem a polícia. Todo mundo foi à janela ver o que era. Foi um festival de palavrões", disse uma moradora do Bloco H, que se identificou como Alda, 59. A queima de fogos (18 bombas de três tipos) em comemoração ao aniversário de Eduardo Jorge custou R$ 1.560 e pôde ser vista de cerca de 200 apartamentos, em quatro prédios. Foi a segunda vez que os moradores da quadra foram obrigados a assistir a uma comemoração de aniversário da família. Em agosto, ele contratou uma cantora e um saxofonista para uma serenata sob o prédio para sua mulher, Lídice. O assessor de Fernando Henrique Cardoso completou ontem 53 anos. Os vizinhos disseram que o show de fogos foi pago por Lídice em retribuição à seresta. Eduardo Jorge disse que um grupo de amigos e familiares é responsável pela ``brincadeira" e negou a participação da mulher. ``Acho que os vizinhos têm toda razão de reclamar." Ele afirmou ter pedido a um parente que determinasse a suspensão do show, que considerou ``inoportuno". Texto Anterior: Filiação de Arruda envolve verba para o DF Próximo Texto: TJ vai ter de dar explicação ao Supremo Índice |
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