São Paulo, domingo, 8 de outubro de 1995 |
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Brinquedos mostram evolução
DA REPORTAGEM LOCAL As crianças ganharam voz no mercado imobiliário. Isso acabou provocando a evolução dos brinquedos para playground.Brinquedos tradicionais, como gira-gira, gangorra e trepa-trepa de ferro, estão sendo substituídos por aparelhos mais elaborados. A idéia é, além de divertir, desenvolver a capacidade física e a criatividade da criança. ``Estamos procurando oferecer brinquedos educativos e ecológicos", afirma Samir Abdenur, diretor da construtora Triedro. A professora Elvira de Almeida, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, recomenda os ``brinquedos interativos", ou seja, que permitem a livre interpretação por parte das crianças. Já o paisagista Benedito Abud considera importante resgatar brincadeiras antigas, como a bolinha de gude e o pião. ``São eternas." A arquiteta Maria Cecília Gorski acha que os cuidados com as crianças devem começar já no projeto de uma obra. ``A localização é essencial", diz Maria Cecília, que projetou o Parque da Mônica, localizado no Shopping Eldorado, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo). Em São Paulo nem se deve pensar em playgrounds na face sul de edifícios. ``A insolação é muito ruim", explica Maria Cecília. Outro ponto importante é o piso do playground. Para a arquiteta, grama, borracha e seixos rolados reduzem o risco de ferimentos. Texto Anterior: Pequeno espaço sacrifica playgrounds Próximo Texto: Oferta ainda é pequena Índice |
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