São Paulo, segunda-feira, 9 de outubro de 1995 |
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Deputado apresentou emenda que beneficiou a própria empreiteira
LÚCIO VAZ; OLÍMPIO CRUZ NETO; GUSTAVO PATÚ
A emenda apresentada ao Orçamento de 95 previa a liberação de R$ 10 milhões para trecho da estrada entre os quilômetros 529 e 661. O trabalho foi confiado a três empreiteiras: a Pelotense, a Lemos Danova e a Empa. Elas assinaram contratos que totalizam R$ 4,3 milhões, valor inferior ao previsto pela emenda de Ponte. A Pelotense já participava da obra desde 93, por meio de um contrato de R$ 972,9 mil para restaurar a estrada do quilômetro 529 ao 567. Mas as liberações foram escassas nos últimos dois anos. Levantamento no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), pelo deputado Augusto Carvalho (PPS-DF), mostra que falta pagar R$ 649,3 mil. Segundo o Departamento Nacional de Estradas e Rodagem (DNER), falta executar R$ 2 milhões em contratos da Lemos Danova e da Empa. A emenda de Ponte teve aprovação parcial, no valor de R$ 2,2 milhões, suficientes para realizar 82% do resto da obra. Mas o Siafi mostra que foram liberados só R$ 124,5 mil para a Pelotense em 95. O engenheiro da Pelotense responsável pelo primeiro lote, Reinaldo Leiria, disse que a obra está quase parada por falta de recursos. (Lúcio Vaz, Olímpio Cruz Neto e Gustavo Patú) Texto Anterior: Holding do grupo OAS distribuiu quase R$ 2 mi a candidatos em 94 Próximo Texto: Deputado considera "normal" Índice |
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