São Paulo, segunda-feira, 9 de outubro de 1995
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Túneis 'ensurdecem' brasileira

MAURO TAGLIAFERRI; SÉRGIO KRASELIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Erramos: 10/10/95
Legenda publicada na pág. 4-8 ( Esporte) da edição de ontem identifica erroneamente foto da maratonista russa Iliina Nadejda como sendo da brasileira Cibélia Maria de Vasconcelos.
A brasileira Cibélia Maria de Vasconcelos, 30, 1,60 m e 51 kg, disse que ``passou mal" quando teve que atravessar os três túneis durante a Maratona de São Paulo.
``Fiquei meio tonta e vi tudo escurecer de repente. Meus ouvidos ficaram tampados e precisei diminuir minha marcha para não perder o embalo", contou a atleta.
Terceira colocada na prova, com o tempo de 2h59min42, Cibélia disse que poderia até acabar em segundo lugar, mas acha que os efeitos da entrada nos túneis podem ter atrapalhado seu desempenho.
Acostumada a disputar provas de 10.000 m, Cibélia afirmou que teve dificuldades para respirar. ``Tive que me controlar muito. Não via o instante de sair dos túneis", afirmou a corredora.
Para ela, um dos melhores momentos da prova aconteceu no final. ``Fiquei sabendo que ganhei um carro zerinho. Estava guardando dinheiro para comprar. Agora, tenho o carro e o dinheiro", festejou ela.
Já as outras brasileiras classificadas na maratona não se queixaram do ``efeito túnel".
Segundo Maria Domiciano Gomes, quinta colocada (3h05min57), chegar aos túneis representou os melhores momentos da corrida.
``Não via a hora de receber aquele ventinho do ar refrigerado", afirmou a atleta.
``Foi a melhor parte da maratona", concordou Maria Auxiliadora Venâncio, quarta colocada com o tempo de 3h01min40.
(MT e SK)

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