São Paulo, segunda-feira, 9 de outubro de 1995
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Campanhas geram polêmica

RONALDO SOARES
DA REPORTAGEM LOCAL

Com a crescente onda mundial de campanhas antitabagismo, fumar deixou de ser um hábito que compromete a saúde e se tornou um problema de convívio social.
Há duas semanas, entrou em vigor um decreto do prefeito Paulo Maluf proibindo a presença de fumantes em locais fechados que tenham como principal finalidade servir refeições.
``A proibição foi ótima. Não tenho obrigação de fumar, não quero morrer mais cedo", diz o estudante Marcos Colela, 15.
Sua colega de classe, Gabriela Lopes, 15, diz que não é ``radicalmente contra" alguém fumar. ``Se a pessoa é minha amiga, eu dou um toque, tento ajudar. Mas não fico policiando."
No time dos fumantes, a reclamação é geral.
``Nos restaurantes, deveria haver uma parte reservada para fumantes. A proibição total é preconceito", diz Patrícia Mélega, 16.
George Kwanat, 14, diz que está se sentindo ``incomodado" com as campanhas antifumo. Mas acha que ``ninguém vai parar de fumar por causa disso".

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