São Paulo, segunda-feira, 9 de outubro de 1995 |
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De Palma cria universo de obsessão em ``Dublê"
MARCELO REZENDE
A história é um compêndio de fixações sexuais. Um homem, fascinado pela mulher que observa pela janela de um prédio, acaba testemunhando um crime e se vê envolvido com uma atriz pornô. Mas, se essa é a história, não significa que De Palma deva contá-la dessa forma. Sua criação em ``Dublê de Corpo" é de um universo de neurose e obsessão. Cada personagem se constrói no mundo -e a si mesmo- quando parte para uma descoberta: a de que foi enganado. Muito se fala das citações de Hitchcock em De Palma, especialmente nesse filme. Mas quase sempre é deixado de lado seu apego desesperado à psicanálise. Algo que, no fundo, talvez seja sua grande motivação. Ou apenas mais uma citação hitchcockiana. (MR) Texto Anterior: Delírio move filmes da TV Próximo Texto: Meneses quer `limpar' música brasileira Índice |
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