São Paulo, quinta-feira, 12 de outubro de 1995![]() |
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Federação desmente exclusividade da Globo
LUIS HENRIQUE AMARAL
Em entrevista à Folha, o secretário de Planejamento, Roberto Richter, disse que a emissora foi escolhida para organizar e transmitir a prova porque teria apresentado um documento da Federação Internacional de Atletismo que garantiria sua exclusividade para organizar maratonas na cidade. ``A Globo me mostrou o documento e por isso nós fechamos com ela", disse Richter. O secretário afirmou que o documento faz parte do ``processo da prova", mas que não poderia enviar uma cópia à Folha. A federação brasileira é a representante oficial da federação internacional no país. A prefeitura pagou à Globo R$ 1,2 milhão pela transmissão e organização da maratona. Anteontem, o vice-presidente do SBT, Guilherme Stoliar, disse à Folha que faria a transmissão e organização da prova de graça para a prefeitura. Ela seria paga por patrocinadores. A afirmação de Stoliar foi confirmada pelo Corusp (Corredores de Rua de São Paulo), grupo que idealizou a prova e que tinha um acordo de transmissão com o SBT. Segundo o diretor de provas do Corusp, José Poppa, o grupo deixou a organização da corrida quando a prefeitura ``decidiu mudar seu nome de Ayrton Senna, como havíamos proposto, para Maratona São Paulo." Ontem, pelo terceiro dia consecutivo, a Globo se recusou a falar sobre o assunto. A Folha vem tentando desde segunda-feira uma entrevista com o superintendente comercial da emissora, Otávio Florisbal. Ele foi indicado para falar sobre o acordo entre a Globo e a prefeitura pelo assessor de imprensa da emissora, Paulo Carneiro. Ele não atendeu nenhuma das ligações e nem respondeu os recados deixados com sua secretária. Texto Anterior: Trecho em Pinheiros fica pronto dia 21 Próximo Texto: Vereadores querem abrir inquérito Índice |
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