São Paulo, sexta-feira, 13 de outubro de 1995 |
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Relator mantém parecer contra emenda do governo
GUILHERME EVELIN
Como é função da CCJ examinar a constitucionalidade do projeto, Prisco disse que não tem condições de modificar seu parecer para atender às pressões do governo, interessado principalmente em preservar o fim da estabilidade dos funcionários públicos. O parecer de Prisco, que começa a ser votado na CCJ na próxima terça-feira, considerou inconstitucional a quebra da estabilidade para os funcionários com mais de dois anos de serviço público, sob a argumentação de que ela fere direitos adquiridos. ``Negociação política não se faz na CCJ, mas na comissão especial que vai analisar o mérito da proposta", afirmou o relator. Prisco está examinando sugestões dos deputados Marcelo Déda (PT-SE) e Matheus Schmidt (PDT-RS) de incorporar ao seu parecer outras inconstitucionalidades. Até terça-feira, ele deverá responder se acata as sugestões. O relator disse que considera dispensável a proposta do deputado Jair Siqueira (PFL-MG) de incluir no projeto do governo a ressalva de que os funcionários públicos com direito adquirido à estabilidade têm direito a recorrer à Justiça, em caso de demissão. "Acho a idéia redundante. Ela reflete a posição do governo, de que a CCJ deixe para a Justiça o exame sobre se a proposta do governo fere ou não direitos adquiridos", descartou Prisco. Texto Anterior: Sombras do passado Próximo Texto: Magalhães critica emenda Índice |
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