São Paulo, segunda-feira, 16 de outubro de 1995 |
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Empresa já pensa em patrocínio esportivo
EDUARDO BELO
Segundo Alvaro Novaes, diretor de marketing da empresa no Brasil, essa é a estratégia para difundir o nome da empresa entre os chineses. A coordenação das ações da empresa na China cabe à Parmalat do Brasil, responsável também pelas subsidiárias de nove países da América Latina. A razão que leva a matriz a destinar tamanho poder aos brasileiros está na existência de uma comunidade chinesa no país, na facilidade para encontrar executivos versáteis, que dominam outras culturas, e na capacidade de administrar esse tipo de negócio, afirma Novaes. Um exemplo: o presidente da Parmalat da China, Fan Jer Lin, chinês, viveu 20 anos no Brasil. Voltou ao seu país de origem no início do ano, quando a Parmalat adquiriu as duas unidades industriais onde vai atuar na China. "Uma possibilidade dessas é muito difícil na Itália, afirma o diretor de marketing. Já a responsabilidade pelas operações na América Latina se deve ao fato de o Brasil ter sido o primeiro país latino-americano a receber uma unidade da empresa, explica Novaes. A formação de joint venture entre a Parmalat e uma empresa chinesa do setor custou dois anos de negociação à Parmalat do Brasil. Novaes afirma que a marca Parmalat começa a disputar a preferência do consumidor chinês assim que forem instalados os novos equipamentos de produção. A marca antiga continua operando. A decisão sobre qual prevalecerá dependerá da que vender mais, diz o diretor de marketing. Depois dos laticínios, a empresa vai entrar no mercado de produtos vegetais -chás e sucos de fruta-, como tem feito no Brasil. Texto Anterior: Parmalat investe no mercado chinês Próximo Texto: Consumo de leite ainda é baixo Índice |
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