São Paulo, segunda-feira, 16 de outubro de 1995 |
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Fabinho sente falta de ritmo
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Afastado do time há cerca de quatro meses, recuperando-se de uma contusão no púbis, Fabinho deu maior mobilidade ofensiva ao Corinthians e marcou o segundo gol do time. (JCA) Folha - A equipe estava apática no primeiro tempo, demonstrando falta de objetividade. O que foi pedido para você fazer no segundo tempo? Fabinho - Como a gente tinha um jogador a mais, o Eduardo pediu para que eu tentasse me movimentar, abrindo espaços para meus companheiros. Folha - No primeiro tempo, o setor esquerdo, com o Silvinho e o Elivélton, falhava muito. O lateral Alcir fez por lá a jogada do gol do Atlético. Vocês falaram sobre o problema no intervalo? Fabinho - Falamos. A gente começou a explorar mais o setor e nossas jogadas de perigo começaram a sair pelo lado esquerdo. Folha - Você já pode começar jogando ou ainda não está em boa forma? Fabinho - Sinto que ainda falta um pouco de gás. Não tenho treinado no mesmo ritmo dos outros jogadores, não estou na minha melhor forma física. Preciso de ritmo de jogo. Com o apoio que eu tenho recebido de todos, logo vou estar correndo os 90 minutos e brigando por uma posição no time. Folha - O Atlético-MG reclamou da arbitragem, que teria dado descontos, no primeiro tempo, que não teriam ocorrido, e invertido faltas e laterais. Você concorda? Fabinho - Não percebi erros que tivessem mudado o resultado do jogo. Vencemos porque fomos melhores. Texto Anterior: Diretoria insiste no Pacaembu Próximo Texto: Botafogo e Inter empatam na Paraíba Índice |
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