São Paulo, sexta-feira, 20 de outubro de 1995
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PF procura droga disfarçada

FERNANDA DA ESCÓSSIA

Da Sucursal do Rio
Do tradicional fundo falso de mala até uma embalagem sofisticada em garrafas de vinho, os cães farejadores da Polícia Federal já encontraram cocaína sob vários disfarces.
Há até o que os policiais chamam de "malas de cocaína": malas comuns impregnadas com a resina da cocaína. A mesma resina pode ser usada para engomar roupas.
Aparelhos eletrônicos, geladeiras e fogões podem ter peças substituídas por pacotinhos de cocaína. Em pó, solta, a droga preenche fios ocos de cobre ou molduras de quadros.
Um casal escondeu a cocaína no carrinho de bebê do filho. Um nigeriano foi preso com 67 supositórios de cocaína, e uma moça chegou a ingerir bolinhas feitas com a droga.
"Já encontrei cocaína em ventilador, televisão, peças de automóveis, mas nada me surpreendeu tanto quanto o vinho cocainado", diz um policial que trabalha na fiscalização do aeroporto.
O "vinho cocainado" estava com a sul-africana Samkeliso Dlamini, 26, que levava 20 kg de cocaína dissolvidos em garrafas da bebida.
A PF não tem estimativas sobre a quantidade de cocaína exportada pelo Aeroporto Internacional do Rio.
(FE)

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