São Paulo, sexta-feira, 20 de outubro de 1995 |
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'Frankenstein' vira espetáculo no Rio Peça faz adaptação de romance DA SUCURSAL DO RIO O que: FrankensteinElenco: Ednei Giovenazzi e Marcelo Escorel Direção: Ângela Leite Lopes Quando: estréia hoje às 21h. Até 17 de dezembro. Qua, qui e dom, às 19h. Sex e sáb, às 21h Onde: no Centro Cultural Banco do Brasil (rua Primeiro de Março, 66, centro do Rio) Quanto: R$ 8 Uma versão de "Frankenstein" mais próxima do original escrito pela inglesa Mary Shelley em 1816 estréia hoje no Teatro 1 do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Ao contrário das histórias mostradas no cinema, a diretora Ângela Leite Lopes optou por uma montagem com ênfase no aspecto da luta do homem para ultrapassar limites. "Quando se fala em Frankenstein, se pensa no monstro, no terror, nos efeitos especiais dos filmes. O que Mary Shelley escreveu foi mais do que isso. Ela escreveu sobre o ser que foi trazido da morte e que quer a vida", diz a diretora. No romance de Shelley, o ser criado pelo cientista Victor Frankenstein a partir de teorias sobre a eletrificação da carne não é o monstro visto nos filmes. Ao contrário, é um ser falante e leitor aplicado de livros de filosofia e romances, como "As Vidas", de Plutarco e "Os Sofrimentos do Jovem Werther", de Goethe. Texto Anterior: Curador italiano propõe 'diáspora' artística Próximo Texto: 'Tocaia' começa com jeito de já vi esse filme Índice |
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