São Paulo, sexta-feira, 20 de outubro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
ERIKA PALOMINO
ERIKA PALOMINO
Madonna deu o ar da graça em dois desfiles, até agora. E no mesmo dia. Primeiro, à tarde, para Helmut Lang, portando um enorme casaco de pele marrom -assinado por Gucci, junto com uma calça estampada de florzinhas. Detalhe: estava um calor absurdo dentro da pequena sala do desfile. Ela se sentou bem no meio, na primeira fila. Seu imenso guarda-costas ocupou o lugar a seu lado. Durante o desfile trocou comentários com o superdiretor de arte Fabien Baron, bem atrás dela (Baron é o autor da direção de arte de seu livro "Sex"). O segundo desfile da minimaratona de Madonna foi o de Galliano, à noite. Repetindo modelo. O gigante co-editor de moda, André Leon Talley recupera o glamour e o lugar na primeira fila nesta temporada. Depois de sumariamente demitido da "Vogue" América no inverno, responde agora sob o crédito "Vanity Fair". Fazendo muito barulho. E foi André Leon Talley quem deu o OK, do outro lado da passarela, para Madonna não tirar aquele absurdo casaco de pele. Faltou falar: o esmalte dela era o Vamp, rouge noir de Chanel que explodiu no inverno e é coqueluche do Planeta Fashion. Vivienne Westwood não gostou nadinha. Duas horas antes de seu desfile Naomi Campbell ligou dizendo que não ia desfilar porque estava muito cansada. E não desfilou. No público que assiste aos desfiles, o preto domina. Não teve "white winter" certo. Muitas saias pelo joelho e botas mod, isso sim. O hype é usar os óculos na cabeça, mesmo sob a luz dos refletores. Texto Anterior: Hopper sobrevive aos hippies Próximo Texto: Galliano se solidifica na moda Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |