São Paulo, sexta-feira, 20 de outubro de 1995 |
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Cineasta usa lei de incentivo fiscal
CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
Com isso, a produção espera ter lucro de 100% sobre o valor gasto, R$ 1,8 milhão. A seguir, leia trechos da entrevista com Fábio Barreto. Folha - Qual a rentabilidade esperada para estes certificados do filme? Fábio Barreto - O filme se paga com 900 mil entradas. Estamos prevendo que ele venda de 1,5 milhão a 2 milhões de ingressos, com uma rentabilidade de 100 a 150%. Folha - Você acha que o certificado é a solução para o cinema brasileiro? Barreto - Vai fazer com que a retomada do cinema brasileiro seja definitiva, porque não só os investidores estão demonstrando interesse como o público está correspondendo. Folha - E quanto às críticas ao seu filme? Barreto - A crítica está incorrendo num erro: falar que o modelo de cinema tem de ser barato, de até R$ 300 mil. Nós concorremos com filmes como "Waterworld", que dá para fazer 300 filmes nossos ("Waterworld" custou de US$ 175 a US$ 200 milhões, ou 100 vezes mais que "O Quatrilho"). Quanto melhor se pagar a equipe e os atores do cinema brasileiro, melhor vamos atender ao espectador. Texto Anterior: Paixão dá as cartas em 'O Quatrilho' Próximo Texto: Dasilva começa com cardápio ambíguo Índice |
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