São Paulo, terça-feira, 24 de outubro de 1995
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Pefelistas pressionam rebeldes

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O acordo fechado entre o ministro Bresser Pereira e lideranças governistas desencadeou um último esforço da cúpula pefelista para convencer os dissidentes do bloco PFL-PTB a votar pela constitucionalidade do projeto do Planalto.
O líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE), e o presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), dispararam telefonemas para os "rebeldes" assim que foi acertado o novo texto.
A pressão já trouxe seus primeiros resultados. Ontem à noite, o deputado Jair Siqueira (PFL-MG), que estava contra o fim da estabilidade, resolveu votar a favor.
Mais do que isso, Siqueira aderiu ao esforço concentrado da cúpula. Marcou para ontem à noite um jantar com outro dissidente, o deputado Vicente Cascione (PTB-SP), para tentar convencê-lo a também mudar seu voto.
Com isso, os governistas apostam que já possuem, pelo menos, 29 dos 51 votos da CCJ. O governo precisa de 26 votos para aprovar a reforma na comissão.
Caso não consigam reverter os votos contrários, tanto o PFL como o PTB já deram um recado aos dissidentes -eles devem se ausentar da votação. Os "rebeldes" serão substituídos por suplentes que votem como determinam os partidos.

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