São Paulo, sexta-feira, 27 de outubro de 1995 |
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'Morte Súbita' é novo 'Duro de Matar'
MARCEL PLASSE
Direção: Peter Hyams Elenco: Jean-Claude Van Damme Onde: Ipiranga 1, Top Cine, Iguatemi 3, Gemini 1 e circuito "Morte Súbita", que estréia hoje no Brasil, Argentina e México antes do resto do mundo, reforça a noção de que "Duro de Matar" é a produção mais influente de Hollywood nos últimos tempos. Jean-Claude Van Damme repete o papel de herói solitário de Bruce Willis. Ele é um bombeiro, que leva os filhos à final do campeonato de hóquei, enquanto terroristas minam o estádio com bombas e usam o vice-presidente dos EUA, na tribuna de honra, como refém. Há apelos ridículos, como Van Damme jogando hóquei. Mas "Morte Súbita" escapa de ser uma simples cópia por algumas cenas memoráveis. Quando Van Damme enfrenta uma terrorista vestida de pinguim, usando cada detalhe mortal de uma cozinha para se defender, o filme ganha ritmo de desenho animado. A cena tem violência extrema, mas também humor bizarro. O diretor Peter Hyams ainda consegue um impressionante efeito de dilatação temporal no clímax, estendendo a explosão de um helicóptero além do possível, em câmera lenta. A manipulação do tempo lembra a cena da escadaria de "Os Intocáveis". "Morte Súbita" tem a tensão, as pancadarias e as explosões, com o potencial catastrófico que tomou conta do gênero ação. Mas quem viu os três "Duro de Matar" já sabe o que esperar. Texto Anterior: Grant fracassa em papel hollywoodiano Próximo Texto: 'Cinema de Lágrimas' aborda melodrama Índice |
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