São Paulo, terça-feira, 31 de outubro de 1995
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Atletas argentinos defendem barreira

DENISE CHRISPIM MARIN
DE BUENOS AIRES*

Os jogadores argentinos concordam com o limite de cinco colegas estrangeiros por equipe -com apenas três escalados para cada partida. O modelo, adotado há dois anos, não deve ser alterado.
Essa é a posição do sindicato da FAA (Futebolistas Argentinos Agremiados), entidade que representa cerca de 1.900 profissionais.
"Tivemos que convencer alguns jogadores, que queriam limitar mais a entrada de estrangeiros", afirmou Jorge Dominguez, 36, secretário-geral da FAA.
Segundo Dominguez, não há possibilidade de vingar a proposta de considerar como argentinos pelo menos dois jogadores de países do Mercosul de cada clube.
"Nos países da União Européia também há cotas. Por que aqui elas não existiriam? Nós defendemos nossas fontes de trabalho, como fazem os de outros países."
Antes da imposição da cota, clubes como o Mandiyú e o Colón mantinham até 12 estrangeiros.
No Brasil, o presidente da Federação das Associações de Atletas Profissionais, Wilson Piazza, disse que a lei que limita os estrangeiros no país deve mudar.
"Era melhor aumentar para quatro estrangeiros por time. O protecionismo é prejudicial. Quem tem competência se estabelece", disse Piazza.
(DCM)

* Com a Reportagem Local

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