São Paulo, terça-feira, 31 de outubro de 1995 |
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Acusado aponta nome de detetive
SERGIO TORRES
Silva trabalha na Polícia Civil há seis anos. Antes de ingressar na corporação, era policial militar. A DAS (Divisão Anti-Sequestros) da Polícia Civil chegou ao nome do acusado após a prisão de Jorge Antônio Ramos Júnior, o Doda. Doda foi preso ontem de manhã em Realengo (zona oeste do Rio) por policiais do Cisp (Centro de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública do Estado) e do 5º Batalhão de Polícia Militar. Acusado de participar dos sequestros de Júlio Rosa Monteiro, 49, e sua mulher, Heloísa Fernandes Mesquita, 58, Doda apontou o detetive como chefe da quadrilha. Empresário do ramo de exportação, Monteiro foi sequestrado no último dia 15. Os sequestradores estipularam o resgate em U$ 500 mil. Após negociações, os parentes acertaram a libertação da vítima por R$ 100 mil e um carro. Monteiro foi solto no dia 18. Ao chegar em casa, o comerciante soube que os mesmos sequestradores tinham acabado de capturar sua mulher. Para libertá-la, o bando teria exigido R$ 400 mil. O resgate teria sido pago. Heloísa foi solta anteontem. (ST) Texto Anterior: Advogado orienta família Próximo Texto: 'Polícia não pode largar caso a pedido de parentes' Índice |
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