São Paulo, quarta-feira, 1 de novembro de 1995
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Fiesp oferece reajuste de 25% para químicos

DA REPORTAGEM LOCAL

Os empresários da Fiesp ofereceram ontem reajuste de 25%, mais abono mínimo de R$ 300 a título de participação nos lucros, aos químicos de São Paulo. A data-base da categoria é em 1º de novembro.
Não haveria aumento real a título de produtividade. “Ficou claro que essa é a proposta final dos empresários”, disse Sergio Luiz Leite, secretário-geral da federação independente, que representa 100 mil trabalhadores.
Já a confederação da CUT, que representa 200 mil químicos no Estado, recusou a proposta. “Esperamos que eles voltem a negociar, senão pode haver greve no dia 13”, disse José Drummond, da confederação.
Artefatos de papel
O Tribunal Regional do Trabalho determinou reajustes de 36,36% no piso e de 26,54% para os demais salários dos trabalhadores do setor de artefatos de papel.
O abono de participação nos lucros será discutido por empresa em até 60 dias, também de acordo com determinação do TRT.
Os trabalhadores, com data-base em outubro, pretendiam aceitar a proposta e acabar com as greves por empresa. Caso acabem as greves, terão 90 dias de estabilidade.
Também no TRT, os metalúrgicos de São Paulo da base da Força Sindical, com data-base em novembro, fizeram a audiência de conciliação com os empresários dos setores de siderurgia, autopeças, montadoras, máquinas e eletroeletrônicos e fundição. O presidente do TRT, Rubens Aidar, determinou que as negociações prossigam, por setor. Os metalúrgicos pedem aumento real.

CEF
A greve na Caixa Econômica Federal entra hoje no sétimo dia. Os bancários pedem 30% e a CEF oferece 20,94% de reajuste.

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