São Paulo, quinta-feira, 2 de novembro de 1995 |
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Preso faz desafio a policiais
GEORGE ALONSO
"Com as prisões, eles querem intimidar. Mas duvido que a polícia tenha coragem de entrar em algum acampamento", disse Barreto aos deputados estaduais Jamil Murad (PC do B) e Mauro Bragato (PSDB), que o visitaram. Segundo Barreto, Rainha está no Pontal "comandando o movimento". Barreto afirmou também que foi "emboscado" pela polícia. "Estava em Mirante do Paranapanema e o delegado Eli Sanchez me chamou para conversar. Aí, me deu ordem de prisão", contou. Algemado, o sem-terra foi transferido para Presidente Prudente, junto com Diolinda Alves de Souza, e depois para Marília. Nessa cidade, o juiz local teria dito que não queria a presença dos dois detentos. A partir disso, foram transferidos para São Paulo. Ontem, manifestantes do MST e da CUT iniciaram diante da Penitenciária Feminina uma vigília, que ocorrerá diariamente, das 18h às 23h, até a soltura dos sem-terra. Texto Anterior: Governo admite que compulsório foi facilitado Próximo Texto: Deputado faz abaixo-assinado Índice |
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