São Paulo, quinta-feira, 2 de novembro de 1995
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Fábrica não perde o pique de madrugada

Funcionários acham difícil estacionar

ANTONIO ROCHA FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto os frequentadores do Moinho Santista dançam, bebem, comem pizzas e assistem a apresentações de modelos, músicos e até cavalos, 30 trabalhadores do setor de produção da metalúrgica Dynacast, instalada defronte à casa noturna, trabalham sem parar durante a madrugada.
Eles fazem o turno das 22h às 6h. A empresa tem 41 fábricas em 20 países e integra o grupo britânico Coats Viyella, do qual também faz parte a Linhas Corrente.
As máquinas só param no período entre as 19h de sábado e as 6h de segunda.
Segundo Sidnei Amendoeira, 54, diretor-presidente da Dynacast, a indústria produz principalmente peças de precisão.
Entre os produtos equipados com peças da Dyancast estão telefones celulares, isqueiros, TVs e câmeras fotográficas.
A indústria funciona há 25 anos no local. Mas desde 1931 a área pertence ao grupo.
Amendoeira espera que o Moinho traga nova vida para a região. "O bairro está esquecido no tempo e no espaço", diz.
Até agora, a casa só trouxe um pequeno problema. Os funcionários da noite têm tido problemas para estacionar o carro na rua. É que os guardadores de carro chegam a cobrar R$ 10 para "tomar conta" do veículo.
Por isso, a direção da empresa decidiu liberar o estacionamento interno para os funcionários da noite.
(ARF)

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