São Paulo, quinta-feira, 2 de novembro de 1995 |
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Tarifa telefônica básica pode aumentar 1.047%
SÔNIA MOSSRI
Desde junho do ano passado, as tarifas telefônicas não sofrem correção. A idéia do Ministério da Fazenda é parcelar os aumentos em até três vezes, a partir de dezembro, para evitar pressões nos índices de inflação. A eliminação dos subsídios nas tarifas está ligado às privatizações. Pela estrutura tarifária atual, as ligações interurbanas e internacionais estão com preços mais elevados porque subsidiam as chamadas locais e a assinatura básica. A assinatura básica é o pagamento mensal pelo uso de uma linha telefônica. Pelo preço mensal de R$ 0,61, a assinatura básica inclui ainda 270 minutos de franquia para ligações telefônicas locais. Por determinação do Palácio do Planalto, o anúncio do aumento de energia elétrica, previsto para ontem, foi adiado para amanhã. A assessoria direta de FHC ainda tem dúvidas com relação ao fim das tarifas subsidiadas, que pode provocar aumentos de até 80%. O Planalto está reavaliando o reajuste das tarifas de energia. Ainda existem dúvidas sobre a dimensão do aumento, em média de 10%, fora a redução de subsídios. Gás de cozinha O governo estuda a liberação do preço do botijão de gás de cozinha (GLP) nas grandes cidades. A medida pode resultar em um segundo aumento do combustível em menos de um ano. O GLP já sofreu reajuste -em junho- depois da edição do Plano Real. Os percentuais variaram de cidade para cidade, de acordo com o o custo de transporte do combustível, de 21,6% a 29,4%. O setor está pedindo ao governo nova autorização para aumentar suas margens de lucro. Texto Anterior: Talento como fator estratégico Próximo Texto: Malan prevê Natal mais fraco que o de 94 Índice |
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