São Paulo, quinta-feira, 2 de novembro de 1995 |
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Dólar tem alta de 3% no México
FLAVIO CASTELLOTTI
Às 12h (16h em Brasília), o dólar chegou a ser negociado a 7,50 novos pesos, revelando que a moeda mexicana está longe de atingir a estabilidade esperada após a desvalorização de 8% ocorrida na semana passada. Em casas de câmbio, o dólar também subiu. Foi vendido a 7,35 novos pesos, 15 centavos a mais do que na terça. A alta do dólar deve-se, entre outros fatores, à cotação do peso mexicano no mercado de futuros de Chicago (EUA), opinou um analista independente. Nos EUA, o peso está sendo vendido a US$ 0,10, o que significa uma relação de 10 novos pesos por dólar em contratos para setembro de 1996. "As operações de futuro em Chicago estão influenciando as cotações atuais no México", disse o analista. A Bolsa, porém, que normalmente reage mal às subidas do dólar, manteve-se estável ontem. Previdência Com o objetivo de evitar o colapso financeiro do Instituto Mexicano de Seguro Social (IMSS), trabalhadores, empresários e governo anunciaram ontem o projeto de reforma da instituição. O programa prevê a administração dos fundos de pensão por empresas privadas e a substituição dos fundos empresariais por cotas individuais. O novo sistema estabelece que cada trabalhador poderá escolher a empresa que irá administrar suas cotas. "O projeto oferece muito mais segurança e autonomia para o trabalhador", disse o líder empresarial Hector Larios. Economistas estimam que as instituições financeiras interessadas na administração dos fundos devem investir US$ 2 bilhões nos próximos meses para oferecer esse novo serviço a seus clientes. Hoje, o governo só pode investir os recursos em títulos públicos. Texto Anterior: Falsos amigos do povo Próximo Texto: Talento como fator estratégico Índice |
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